Gosto de pensar que a gente não nasce sabendo de tudo, não é, minha gente? A verdade é que sabemos muito pouco até o momento que a gente morre. A vida, o dia a dia, é um aprendizado de coisas novas constante. E pra mim não tem muita graça um dia no qual eu não aprendi algo completamente novo – tipo anteontem, que descobri o que é Parintins, e o dia que eu fiquei sabendo que farinha no ar é altamente inflamável.
Tem um monte de coisas que eu não sei, e especialmente quando envolve relacionamentos com outros seres humanos. Vivo aprendendo e aprendo pra viver. Mas enquanto isso, segue uma lista de coisas que eu não sei.
Juliana não sabe: não mencionar que você já contou aquela história mais de uma vez. Às vezes vou dizer de brincadeira, porque a história é muito engraçada e eu adoraria ouvir de novo. Às vezes vou dizer porque eu já estou de saco cheio de ouvir isso pela quadragésima vez.
Juliana não sabe: enaltecer e elogiar eternamente alguém. Eu provavelmente vou concordar quando você disser que seu cabelo está bonito, se ele estiver, e posso fazer isso sempre que ele estiver radiante. Mas esse elogio precisa ser natural, tem que vir de mim. Se você buscar esse elogio de mim todos os dias, religiosamente, dizendo que ele está maravilhoso, sedoso, incrível, como se estivesse precisando de uma aprovação… daí não sei ser dessas, perdoe-me. É capaz que eu fique calada observando seu ego inflar e torcendo para que, como a Tia Marge do Harry Potter, você voe para longe de mim.
Juliana não sabe: não dizer qual o problema quando perguntam “qual o problema?” se realmente há um problema. Juro que já tentei permanecer calada, mas é como um vulcão verborrágico que vem do fundo do meu ser e, quando eu me dou conta, já botei tudo pra fora. Por isso, evito sempre confrontos no exato momento do problema. Vou pra casa digerir, compartilho com uns 4 confidentes, respiro fundo. Capaz que no dia seguinte esteja tudo bem, fique frio.
Juliana não sabe: não relembrar em brinks alguma cagada que você tenha feito. Sou dessas. Não é rancor, às vezes nem foi comigo, é só porque crio essas piadas internas entre amigos que eu acho divertido. Tipo quando derrubaram todo o drink em cima do meu celular no bar – provavelmente, vou relembrar da situação quando formos de novo, dizendo algo como “me traz um drink, mas já vem com dois dele porque o Gui curte derrubar o copo dos outros”. E vamos rir e ta tudo certo. Ele me zoa porque não sei fazer cálculo. Estamos quites.
Juliana é assim. Meio torta, mas de bom coração. Tento sempre aprender coisas novas, inclusive essas aí que eu não sei fazer. Um dia aprendo, tenho fé. Vamos aos poucos, não é?
Estamos nessa época linda de festa junina, mas confesso que não fiz nenhuma receita específica. De qualquer jeito, por aqui já rolou muita coisa boa de São João. Inclusive um cupcake de canjica delicioso, já viram? Não?! Corre lá no site da Westwing pra ver a receita inteira e maravilhosa! Aproveita e já compra alguma coisa das maravilhas que eles têm por lá! #falência
Travessa de frango, abobrinha e arroz integral
Rende: uma travessa de 26cm de comprimento (tamanho médio)
Receita da Pink Parsley, com adaptações.2 ovos
1 colher de chá de sal (ou a gosto)
2 colheres de chá de mostarda dijon (ou comum)
2 dentes de alho
1 xícara de queijo cottage
1/2 xícara de queijo parmesão, ralado
2 xícaras de arroz integral cozido (aprox. 1 xícara de arroz integral seco)
1/2 xícara de cebola picada (aprox. 1 cebola pequena)
1 abobrinha ralada
1 lata de milho, sem a água
1/2 pimentão vermelho, picado
2 xícaras de frango desfiado (cozido e cortado em cubos também serve)1 – Pré-aqueça seu forno em 180˚C. Em uma tigela grande, misture os ovos, o sal, a mostarda, o alho e o queijo cottage até estar tudo bem uniforme.
2 – Adicione o arroz, a cebola, a abobrinha, o milho, o pimentão e o frango. Misture tudo muito bem. Prove, se achar que precisa de mais sal, coloque agora.
3 – Passe azeite na travessa que for usar. Coloque toda a mistura nela e nivele direitinho. Espalhe o queijo parmesão por cima uniformemente.
4 – Cubra com papel alumínio e asse por 30 minutos. Depois, retire o alumínio e asse por mais 15 ou 20, ou até o queijo no topo derreter e formar uma crosta deliciosa. Espere uns 10 minutos antes de servir, senão você se queima.
Fiz essa travessa já umas três vezes aqui em casa e parece que a cada vez, ela fica ainda melhor. Experimente!
Dicas:
– A abobrinha tem muita água. Então, depois de ralar, coloque-a numa peneira, passe um pouco de sal e misture bem. Deixe ela ali, pendurada em cima de uma tigela, por uns 10 minutos. Isso faz com que ela perca a água e também um pouco do amargor da abobrinha. Depois dos 10 minutos, lave pra tirar o excesso de sal e esprema muuuuuito em cima da peneira. Mas muito mesmo!
– A receita original pede 1 1/2 xícaras de tomate, mas não usei e ficou ótimo. Se quiser, acrescente.
Adorei. É tudo que precisava pra hoje no feriado.
Mas posso tirar o queijo, tenho intolerância a lactose.
Obrigada
Bom dia