Junto com a arrumação da decoração do apartamento, eu também resolvi arrumar meu armário de roupas. Desde que me mudei, ele não estava uma bagunça completa, mas estava longe do que eu ansiava ter. Sempre imaginei aqueles armários inteligentes, com as roupas separadas por cor e tipo, que me facilitaria na hora de escolher o que vestir! Mas me mudei e fui jogando as roupas nas gavetas sem muita ordem ou sentido. De manhã, para trabalhar, eu tinha que ir puxando roupas da gaveta até chegar em alguma cor que eu queria ou blusa específica.
Além disso, eu até então não tinha retirado todas as minhas roupas da casa da minha mãe, simplesmente porque não havia lugar para colocá-las aqui. Sair de uma casa para um apartamento dá nisso. Haviam muitas roupas que eu inclusive jamais usei, seja porque eu nunca coube nelas (sabem aquelas blusinhas P que você promete que vai emagrecer pra usar?) ou porque era tanta roupa que eu simplesmente nem lembrava que elas existiam.
Tirei as férias para arrumar isso também. Então, fui atrás de algumas dicas de organização para meu armário e lembrei de um tal livro que estava famoso a algum tempo: A Mágica da Arrumação, da Marie Kondo. Já ouviram falar?
Basicamente, a japonesa é uma especialista em organização que lançou esse livro com ideias diferentes do que normalmente se vê por aí. Tipo quando dizem que se você não usa aquela peça há um ano, jogue fora – bem, ela diz que você só se desfaz de coisas quando elas não te trazem mais alegria. E claro, não é jogar fora, mas apenas se livrar delas, o que significa que podem ser doadas. Eu juntei incríveis 8 pequenas montanhas de roupas, sapatos e acessórios para doação. E me senti MUITO feliz no final dessa jornada.
Comprei o livro de Marie e vi zilhares de vídeos no Youtube sobre o método dela de organização. O veredicto?
Recomendo o livro dela por dois motivos: porque funciona e porque serve para muito mais além do que arrumar seu closet. Marie fala de organizar a sua mente junto com a arrumação da sua casa. Ela mostra um pouco do lado japonês de crer que tudo precisa estar em equilíbrio e que plantas, animais e até objetos têm “alma” e te afetam de alguma forma.
Então, não, não é pra jogar fora aquela roupa que você não usa há um ano se você a mantém porque é, por exemplo, o vestido de festa no qual você conheceu o amor da sua vida. Se você olha pra ele e ele te traz alegria, então guarde-o. Mas quanto às outras roupas, aquelas que você guarda porque talvez as use algum dia, essas ela diz: algo que não está te acrescentando em nada não te traz felicidade, então se desfaça já.
E gente, na boa, isso não é um ensinamento PRA VIDA?
PRA VIDA: se algo não está te acrescentando em nada, se você está mantendo aquilo pensando que talvez, algum dia, quem sabe isso passe a lhe dar alegria (pela primeira vez ou novamente)… será meeeeesmo que devemos continuar com isso? Ultimamente, penso que não. Não mesmo.
É um livro pequeno e com uma leitura bem leve. Eu recomendo. Coloquei ele na minha lista de livros do ano no lugar do de Janeiro, que eu não consegui terminar por desinteresse na história.
Um tempo atrás, comprei polpa de tamarindo para fazer pad thai, um prato que se você não conhece, já devia ter providenciado conhecer. Porém, só achei um pote enorme de polpa e nem precisa disso tudo pra fazer o molho de pad thai. Me sobrou um monte aqui, então fui atrás – obviamente – de uma receita de cupcakes de tamarindo. Será que daria certo?
Pois deu. Tem o sabor e é estranho no primeiro momento, mas depois você aprecia o azedo e adocicado sabor. Vale a pena!
Cupcakes de tamarindo
Rende: 10 cupcakes
Receita por Hunger and Sauce, com adaptações.130g de manteiga
1/2 xícara + 2 colheres de sopa (130g) de açúcar
1 xícara (130g) de farinha
2 ovos
5 colheres de sopa (80g) de polpa de tamarindo
3 colheres de sopa (44ml) de leite
1 1/2 colher de chá de fermento1 – Ligue seu forno em 200˚C. Em uma tigela, peneire a farinha e o fermento e reserve.
2 – Em outra tigela, bata a manteiga em temperatura ambiente com o açúcar, até obter um creme pálido e fofo. Adicione os ovos, um por um, batendo muito bem após cada adição. Limpe as paredes da tigela com uma espátula e bata tudo novamente, se for necessário.
3 – Acrescente os ingredientes secos com cuidado e bata em velocidade baixa, para não espirrar uma nuvem de farinha na cozinha. Bata somente até incorporar a farinha.
4 – Adicione a pasta de tamarindo e o leite e bata mais uma vez, só pra misturar. Se preferir, pra garantir que não vai solar, faça essa última parte com uma espátula, fazendo movimentos envolventes para incorporar tudo junto.
5 – Divida a massa entre as forminhas e asse por 14 minutos, ou até que um palito inserido no centro de cada um saia limpo. Não deixe mais do que o tempo necessário no forno, senão eles vão ressecar e perder um pouco o sabor do tamarindo.
6 – Decore como preferir. Eu fiz uma cobertura de brigadeiro de chocolate branco, porque o cupcake em si não é muito doce, então achei que combinou perfeitamente. Fiz uma rosa com o bico 1M em cada um deles!
A receita original dizia que você podia, inclusive, substituir a polpa de tamarindo, na mesma quantidade, por suco de limão para fazer um cupcake de limão. Acho que é válido tentar, não é?
Essas forminhas lindas com cores vivas e maravilhosas mesmo depois de assar são da sempre excelente Ultrafest, que eu não canso de recomendar. Recomendo porque são boas mesmo e valem a pena!
Como vocês arrumam o armário/quarto/closet/casa de vocês? Usam técnicas? Quais? Conhecem o livro da Marie? O que acharam?
Adorei, vou fazer.
Aqui tem tamarindo e eu adoro.
Bjs
Eu também adoro o método KonMari! Mudou minha vida! É excelente!
Oi , adoro seu blog, estou com uma dúvida!!! Mas suas receitas voce usa a farinha de bolo ? Ou é só em algumas receitas. Bjs fiz o cupcake de tiramisú e ficou ótimo amei
Lene, no dia a dia eu raramente coloco farinha de bolo só porque não me lembro de fazer. Mas quando eu quero um cupcake mais fofinho e especial, sempre uso! :)